Ele fingiu...
Fingiu que não viu
Fingiu que não sentiu
Fingiu que não soube
Fingiu que amou.
Fingiu que viveu.
31 de maio de 2012
26 de maio de 2012
Não vou dizer que te amo.
E se eu disser que te amo nada vai mudar, não vai alterar o sentido das coisas.
Por quê? Eu te amo são apenas palavras, não representam igualmente o que eu sinto, o que se passa aqui dentro.
E se eu disser que te amo você vai lembrar de todas as pessoas que te disseram isso (da boca pra fora ou não)
E se eu disser que te amo você vai rir e não vai entender meus motivos e razões que nem eu mesma entendo.
Então não digo, engulo, mastigo, trituro ...porque já te amei de mais e sinceramente não sei se quero continuar te amando.
Mas se eu disser que te amo....
Ah, esquece...não vou dizer.
23 de maio de 2012
Porque não gosto da chuva
Não gosto da chuva, não por ela em si, mas pelo que ela me traz.
Me traz lembranças de você.
Chuva é tempo de ficar juntinho, ficar pertinho, assistir filme a dois.
Só que é assim: você aí e eu aqui, sei lá...
Não gosto de chuva porque ela me faz pensar em nós , quando existe apenas eu.
19 de maio de 2012
Loucura de um poeta.
Dizem que os poetas são loucos.
Louco seria eu?
Não sei se eu escrevi a poesia.
Ou se foi ela quem me leu.
Louco seria eu?
Não sei se eu escrevi a poesia.
Ou se foi ela quem me leu.
17 de maio de 2012
Sobre gavetas e corações
Eu tenho uma gaveta que tem quase minha vida toda lá: fotos, agendas, cartas (recebidas ou não enviadas), bilhetes, boletins, convites. São minhas relíquias (apesar de não ter nenhum ouro ou pedra preciosa) , gosto de chamar assim. Lá tem tudo o que eu considero importante pra mim.
Vez ou outra arrumo essa gaveta, tiro as coisas que não quero mais, releio algumas cartas. Ás vezes queria arrumar meu coração assim como arrumo essa gaveta: Inverter as posições, colocar cada coisa no seu lugar, tirar a poeira e fazer brilhar coisas esquecidas.
Mas a vida não é tão fácil assim. é mais fácil lidar com gavetas do que com corações