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1 de agosto de 2016

Mas tudo bem...


- Vou te esquecer, nem que seja a última coisa que eu faça!
Esbravejou ao sair batendo a porta.
Ela sempre fora uma tempestade, tinha seus dias de calmaria mas quase sempre era trovão.
Depois de inúmeras idas e vindas resolveu tomar uma decisão.
Apesar do temperamento forte era uma sonhadora.
Imaginava o amor algo que trouxesse paz e na maior parte do tempo calmaria
E tudo o que vivera nos últimos dias poderia ter sido tudo, menos paz.
Há uma música que diz que as paixões são tantas e tontas...ela também havia chegado a essa conclusão.
Ela cansou de tentar abrir as portas com as chaves erradas, de colocar esperanças onde não havia chão.
Mas era capaz de se reinventar, de se solidificar e de renascer.
Sabe que o tempo pra curar uma ferida é longo, mas tudo bem tem amanhã e quem sabe depois de manhã e depois de depois de amanhã.

Chegando em sua casa pegou a agenda que ficava em cima da cabeeceira da cama e escreveu em letras garrafais ESQUECER-TE-EI e repetiu aquelas palavras quase como uma prece....que um dia, quem sabe se realizaria.

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