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28 de abril de 2016

Vinte e seis, e agora?

Imagem: Talita Carvalho 

Queria escrever este texto antes mas tive tantos percalços que nem vale relatar. O fato é que completei 26 anos nesse mês de abril e pude sentir algumas diferenças - lógico que não no dia do meu aniversário, mas com o decorrer do tempo.
Estava pensando essa semana o tanto de coisas que já quis ser, e vou logo avisando que esse texto deve ficar grandinho...
Já quis ser veterinária (infância), arqueóloga, engenheira, química (adolescência) professora- atual profissão e agora quero ser jornalista.
A questão é eu não sei bem o que quero ser. e em uma conversa com uma amiga sobre questões como: feminismo, religião, respeito, identidade, descobri que não preciso ser definitiva. (Sou isso hoje e daqui a 30 anos continuarei sendo). Nós estamos em constante transformações. Lógico que eu ainda tenho preferência  pessoas "estáveis", mas isso é uma questão ampla e não vou discutir agora.
O caso é que de dois anos pra cá eu mudei muito, bastante mesmo. Em 2014 fui morar em uma cidade do interior da Bahia e mudei o meu ritmo/perspectiva de vida. Morei lá um ano e alguns meses, o suficiente para aprender muita coisa. Ano passado por diversas questões voltei a morar com meus pais. No início relutei, mas hoje vejo o bem que isso me fez. (estou concluindo minha pós- aleluia!). Lógico que já penso em mudar novamente, faço mil planos, mas a diferença é que agora eu tenho mais cautela, mais pés no chão.
Ponderar minhas escolhas, agir racionalmente é o que tenho aprendido. Me afastei de pessoas que pensei que estariam ao meu lado pelo resto da vida e me aproximei de outras que já havia me afastado.A vida é meio louca sabe? E ás vezes eu tento me encontrar nessa loucura.

A gente segue amontoando um monte de coisas, guardando bagagens além da conta quando na verdade devíamos deixar mais de nós.
Tomei atitudes difíceis de serem tomadas,pensando no emu futuro. Acho que com a idade deixamos de ser inconsequentes (salvo exceções, rs )
Hoje entendo muito mais a importância da família. Hoje eu sei que nem tudo vai acontecer como eu planejo e tudo bem, eu mudo os planos, a rota. Me reinvento quantas vezes for necessário. Hoje eu sei que eu preciso viver melhor e isso inclui não só pensar, mas agir.
Tenho novos planos, alguns nem tão novos. Mas sigo na certeza de que se não conseguir, pelo menos eu tentei. e vou morrer tentando.

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